O labirinto abriga possibilidades de ressignificações, de desdobramentos. Segundo Holler, “O espaço labiríntico é o espaço onde o futuro aparece somente como ameaça e irrepresentável pista do desconhecido (…) O labirinto não se sustenta sozinho, mas por causa de sua natureza ilimitada irrompe as prisões lexicais, previne qualquer palavra de encontrar um lugar de repouso para sempre, de repousar em algum significado preso, força à metamorfose em que perdem seus significados, ou ao menos em eles são colocados em xeque."
“ (…) exatamente como ele (Teseu) não quer deixar o labirinto (…), o desejo que ele traz para o jogo não é o desejo de voltar, ou de sair, mas especificamente o desejo do Minotauro, consequentemente o desejo de libertar a animalidade do homem, de redescobrir as monstruosas metamorfoses reprimidas" (Hollier, 1992)
O processo de metamorfose, está presente na figura do labirinto, assim como em arquiteturas que resistem ao tempo, onde o contato com o duradouro desencadeia o pensamento da finitude humana e, portanto, abre-se a possibilidade do processo de mudança.
“ (…) exatamente como ele (Teseu) não quer deixar o labirinto (…), o desejo que ele traz para o jogo não é o desejo de voltar, ou de sair, mas especificamente o desejo do Minotauro, consequentemente o desejo de libertar a animalidade do homem, de redescobrir as monstruosas metamorfoses reprimidas" (Hollier, 1992)
O processo de metamorfose, está presente na figura do labirinto, assim como em arquiteturas que resistem ao tempo, onde o contato com o duradouro desencadeia o pensamento da finitude humana e, portanto, abre-se a possibilidade do processo de mudança.
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