Maurits Cornelis Escher ou M. C. Escher foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e metamorfoses. Escher questiona as relações representacionais, tendo como alicerces em seus trabalhos a estrutura do plano, a estrutura do espaço, a inter-relação entre os dois e a liberdade de movimento através das formas.
"Eu penso que nunca fiz um trabalho com o objetivo de simbolizar uma idéia particular, mas o símbolo é muitas vezes descoberto ou refeito em seu valor, porque ele torna possível aceitar a natureza inexplicável de meus argumentos com os quais, constantemente, me preocupo." (BOOL apud Escher: 67)
Conceitos como morph ou warp, cenas de transformação de um objeto ao outro, são idéias que Escher já expressava gráfica e matematicamente. Suas obras envolvendo metamorfoses são uns dos pontos máximos de sua carreira, ao misturar elementos inusitados como peixes, cubos, abelhas, e cenários diversos. Hoje possuímos softwares de morph, e sua utilização no cinema é frequente.
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